domingo, 8 de novembro de 2009

‘~ Vaidade de papel


Narciso acha bonito
Do que valeria seu reflexo?
Tudo aquilo que é espelho
Se tudo que pronuncia não tem nexo.

Odeio a sua vaidade fútil
A sua exibição ridícula
É simplesmente uma presença inútil
O que é anjo sem auréola?

A simplicidade de uma gentileza
Terminará no obscuro frio
Que de modo nenhum possui beleza
Constituído de um conceito vazio

Pra isso não tenho paciência
Vou pensar numa coisa primeiro
À simplicidade a vaidade pedirá clemência
Será prazeroso como comer brigadeiro


Felix Brito

3 comentários:

  1. Opsss... Lindooooo como sempre neh!!!
    bem intencionado sempre neh primo...
    Conquistador os seus poemas :D

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  2. Muito bem pensado Fê! ;)
    Tarado por brigadeiro, vaidade pura!! =p
    Ficou bom, hein? Parabéns!!!
    =)

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