quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Rosa deseja o Cravo



Não mais que der repente você passou
Com passos suaves, pele branca e sedosa
Juro que nem percebi, mas você me notou
Um olhar bem discreto, delicado como uma rosa

Confesso, naquele dia não estava bem
Te olhar era um prazer, mesmo ali quietinho
Uma bela, um alguém
Contemplei uma rosa, e como tal, têm espinho

Logo após recebo à notícia
Naquele momento, eu era escravo
Ouvi-la foi uma delicia,adivinha?!
A rosa deseja conhecer o cravo

Flor. Linda, atraente e perfumada
Com olhos negros, que fascinante
Rosa branca? Vermelha? Não, esse é prateada
Reconheço que ao conhecer-te fiquei vibrante

Será que da certo desta vez?
Eis que estou disposto a fazer a jogada
Só não quero que me diga ‘talvez’
Convido-a para ir comigo, para baixo da sacada
Felix Brito