quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Deciphering.


O código sempre esteve no silêncio, a espera que ela caminhasse ao seu encontro, mantido em uma caixinha e ansioso deseja ser revelado, degustado, apreciado... Mas por que será que ele a intriga? Por que ela o deseja?
Tudo isso é fascinante aos seus olhos, é intrigante a sua mente e prazeroso ao seu coração, porém isso quer dizer que é complexo e ao mesmo tempo simples. O meu ego constrói uma simetria com o seu movido por um sentimento que ainda não conseguimos definir, explicar talvez não consiga, será que vivê-lo seria o caminho? O seu defeito te preenche de uma vontade de ter tal caixinha, de abrir, de ver, de gritar que é somente sua e somente você pôde chegar a tal ponto.
Mas que audácia essa minha...
O que te prende? Eu não sei. Pois você aceitou jogar sem regras, nós apertamos ”play” e nos revelamos, resolvemos deixar claro e trocar confidências e sentimentos que talvez nos colocassem numa escuridão, simplesmente por não estarmos ainda um com o outro.
E aquela música. Você bem sabe que eu não desistiria facilmente de nada que desejo, me ariscaria quantas vezes fosse necessário, assim como faço agora...
Você o decifrou, mas depois o cobriu novamente, aliás, ele se escondeu de você, porque deseja uma coisa...

Só vou te amar
Quando fores independente

O código não dará a oportunidade de saber o que esta na caixinha...
Ele a dará a própria caixinha.


Felix Brito

domingo, 6 de setembro de 2009

A caixinha


Em direção ao código andou
Resolveu correr o risco de jogar
Coisas que me enamoraram revelou
Aonde tudo isso veio nos levar..


Quando menos percebi
Estava quase revelado
A caixinha irá se abrir?
Voaremos num cavalo alado


Mas o danado se escondeu de você
Ainda não quis se revelar
Com certeza há um por que
Há uma condição pra ele amar


Enquanto isso permaneceu no silêncio
Por puro respeito
Admirando seu modo intenso

Desse jogo “perfeito”

O jogo ainda não acabou
Pense muito bem
Na condição! Fechou!
A caixinha poderá dizer que têm..



Felix Brito